sexta-feira, 24 de julho de 2015

Porque quero mudar?

"Acredito firmemente que a verdadeira mudança e a verdadeira felicidade
nascem da aceitação. A aceitação do nosso corpo, de quem
somos e da situação em que nos encontramos. Muitas das inseguranças
com que nos debatemos diariamente devem-se ao facto de acharmos
que as coisas deviam ser diferentes do que são.
Vivemos numa sociedade que insiste constantemente em tudo o que temos
de mudar nas nossas vidas. Temos de progredir, de fazer melhor, de parecer
melhor, de nos sentirmos melhor. Temos de perder peso, de ganhar músculo,
de comer de forma mais saudável, de ter um emprego melhor, de ter roupa
mais gira e cabelo mais brilhante, de ganhar mais dinheiro. Raramente nos
dizem que já somos óptimos da maneira que somos.
Há uma grande diferença entre querer genuinamente mudar alguma
coisa na nossa vida e sentir que temos de mudar, porque temos de ser diferentes
do que somos para sermos aceites ou para nos integrarmos. Qual
é o vosso lugar neste espectro? E o que procuram mudar? Se forem como
a maioria das pessoas, haverá provavelmente muitas coisas que gostariam
que fossem diferentes na vossa vida. Mas eu pergunto, porquê? Ao longo
da vossa vida, quem vos disse que não eram suficientemente bons? De onde
tiraram essa ideia? Na maioria das vezes, o julgamento que sentimos não
vem senão de nós próprios. Ninguém nos julga como nós mesmos. Para
criar uma vida mais saudável e mais feliz, há que começar do sítio certo.
Seja o que for que queiram mudar na vossa vida — perder peso, ter mais
calma, construir uma nova carreira — tem de vir de uma intenção genuína."
In Yoga Girl - Rachel Brathen

Rachel querida, concordo com tudo o que dizes mas e se eu te disser que não me identifico com muita coisa na minha vida? Que não é por uma questão de imagem ou status, mas simplesmente porque não sinto o meu coração vibrar há muito tempo (mentira - sinto todos os dias quando olho para a minha filha). 
Acho que como muitas pessoas, entrei num loop rotineiro-masoquista-desinteressante, que me faz pensar como vou estar daqui a 30 anos, se continuar assim. 
No entanto
E se já aprendi alguma coisa é que não adianta esperar que as circunstâncias mudem, se quero mudanças tenho de começar por mim, com o que tenho. Mudar rotinas para outras mais saudáveis ajudam a aumentar a auto-estima, a valorização, o sentido de realização (afinal sou capaz de muito mais do que pensava) e acredito que com isso começam as mudanças positivas na nossa vida. 
E o truque aqui (espero comprová-lo em breve) é não estar demasiado preocupada com os resultados, porque quanto maior a ansiedade pelos resultados, mais eles demoram. 
Assim vou tentar focar-me no presente, introduzir novas formas de fazer as coisas, novas rotinas, sossegar a masoquista da minha mente a ver se a inspiração surge.

Está dado o mote genuíno para querer mudar, reconhecendo no entanto todas as coisas boas que tenho todos os dias (e são muitas, muitas) e aceitando as coisas com as quais não me identifico.  
A ver como isto corre...

Saudação ao Sol

Perfeito para quando tenho pouco tempo para fazer exercício, porque trabalha os músculos, os órgãos e a mente.
É ainda mais perfeito se for feita de manhã, ao acordar e depois de beber um grande copo de água morna com limão.
É feita em repetições e pode ser mais rápida ou lenta, dependendo do objectivo.
A sequência da Saudação ao Sol, feita num ritmo rápido é um excelente exercício cardiovascular, alonga e tonifica todos os músculos, melhora a circulação do sangue, movimenta todas as seções da coluna vertebral, equilibra o sistema respiratório, a circulação linfática e plasmática.

Uma roda de Surya Namaskar consiste em 12 posturas de yoga e uma série consiste em duas rondas, primeiro alongando o lado direito do corpo e depois o esquerdo. A respiração é sincronizada como mostra a figura.




quinta-feira, 23 de julho de 2015

Food&Love Pudim de Chia

Adoro o projecto Green Kitchen Stories, pelas receitas, imagem, tudo!
O pudim de chia é uma alternativa saudável de pequeno almoço ou lanche.


SUP Yoga

Sou só eu que quero experimentar? Perfeito!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

terça-feira, 21 de julho de 2015

Yoga Girl


Ontem à noite, na Fnac e enquanto procurava livros de mindfullness, encontrei o Yoga Girl da Rachel Brathen, uma instrutora de Yoga sueca giríssima. 
Além das imagens magníficas, o livro conta a história inspiradora de Rachel, tem exercícios, mensagens inspiradoras e faz-nos querer ser como ela: de sorriso no rosto, feliz, calma, em harmonia.
Quando abri o livro, a mensagem que me saltou à vista foi: 


Comece onde está. Use o que tem. Faça o que pode.
Arthur Robert Ashe, Jr 





Dia 1

Tinha planos de ir correr mas para variar saíram-me furados. Chamadinha da minha mãe a dizer: "olha que a menina não dormiu e tens de lhe dar o jantar cedo", ligo ao pai e está atrasado... Ok, vai ter de ser em casa mesmo. Desistir já é que não. (é exactamente por estes motivos que nunca faço nada).
Cheguei a casa, equipei-me, peguei nas cordas e aí vai disto... 2 minutos a saltar à corda e já achava que morrer, mudo para squats e começo a sentir uma dor dilacerante na nádega esquerda. Pronto, acabou tudo, já nem vou conseguir andar e ainda só estou no segundo exercício...
Deitei-me no tapete agarrada à nadega, cheia de dores e esperei que passasse. As minhas mãos (reikianas) começaram a ferver e a dor abrandou. Toca a fazer abdominais, que consegui sem mais sofrimento.
Pronto, por hoje chega, foram uns míseros 15 minutos de exercício, mas já é melhor que nada.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

30 day workout (Starting TODAY)

Sempre fiz exercício, nem que para isso fosse preciso levantar-me às 6h da manhã. Durante a gravidez andei que me fartei, subi montes de escadas e fiz yoga até ao último dia.
Desde que fui mãe (já passaram 2 anos) que penso em toda a gente, menos em mim. Tenho sorte de ter bons genes e cuidado com a boca e estou no meu peso antigo, mas flácida como gelatina. Cai o traseiro, a auto-estima, a confiança e qualquer dia cai o carmo e a trindade…
Já tentei ir para o ginásio, correr, caminhar, fazer exercício em casa e nunca consigo passar dos dois ou três dias.
Será que é desta que vou conseguir? Dizem que precisamos de 21 dias para mudar ou incutir um novo hábito, vamos a isso!

O meu objectivo é ir variando os exercícios entre corridas, yoga e exercícios localizados.

PAROU TUDO...

...Que ela está de volta...
Depois de mais de 3 anos de abandono total e completo deste canto celestial, eis que preciso de um espaço para documentar os meus novos hábitos de vida. Preciso de mudanças, daquelas boas e como tenho de começar por algum lado, vou começar por incutir novos hábitos. Preciso portanto de um cantinho para colocar os meus desafios (sou daquelas que nunca leva nada até ao fim e quero provar que consigo ser disciplinada).
Eis-me renovada, mais velha sábia e pronta para novos desafios.
O primeiro?

30 days workout… pela saúde, pelo bem estar e energia e pela gravidade (essa maldita inimiga do meu traseiro).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

I'm So Vintage

A partir de agora aqui. Até já!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O meu pai era africano (filho de branca tuga e loira e de pai mulato), nascido e criado em África. Nunca fui visitar as origens que me deram o tom de pele e cabelos engrenhados, mas gostava. Ah se gostava.
Vai daí, tenho uma paixão enorme por tudo o que representa a terra-mãe, mas do que eu gostava mesmo era de partir mochila ás costas e instalar-me no meio daquelas crianças de sorriso rasgado e brincadeira inocente, onde não há espaço para mimalhices de playstation, ténis da moda ou telemóvel. Conhecer as pessoas, os costumes, viver como eles durantes uns tempos. E aprender. Temos tanto para aprender com quem do nada, faz tudo (ou quase tudo).




Clap Clap Clap

Foi só o que me apeteceu fazer quando vi a interpretação desta grande senhora do cinema.




The Iron Lady (2011)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Do bom que se faz em Portugal






A Xuz nasceu da ideias de duas mulheres que quiseram recriar as antigas socas. E conseguiram!
www.xuz.com.pt

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

"Crónicas de uma morte anúnciada"*


Porque é que quando tudo está bem, quando a vida te corre bem na maioria das áreas tu começas a ter medo de perder tudo aquilo que conquistaste? E que na realidade não é teu e nunca será, é apenas um empréstimo para que possas usufruir enquanto podes. E usufruir bem, porque não há margem para arrependimentos.
Parece que sabes que um dia tudo vai mudar, um dia as coisas que agora tens como tuas, vão acabar por deixar de ser. E preparas-te diariamente para isso, principalmente para não sofreres tanto a perda.
Se está certo? Não, não está mas é apenas um mecanismo de defesa.
Acho que tenho de descobrir e começar a viver o meu propósito para dar sentido a tudo isto.

(*título do livro de Gabriel Gacia Marquez, editado em 1981)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Das pequenas coisas da vida


E das mais importantes: os gestos de carinho, os momentos com quem mais amamos, as gargalhadas sonoras que nos fazem encher os olhos de lágrimas, o quentinho do sofá enquanto vemos um filme, as conversas tardias com as amigas de sempre, os passeios à beira-mar, o experimentar um sabor novo, o dançar como se não houvesse amanhã e o amar tudo e todos como se fosse a primeira vez. Ser feliz não por "ter", mas por "ser".  

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tudo é uma questão de cultura


A quebra de estruturas a que assistimos em Portugal, tem a base assente em valores culturais egocêntricos e egoístas aos quais todos nos habituamos a ver desde que nos conhecemos como gente. Temos no sangue uma cultura cheia de histórias de corrupção, fuga a impostos, vidas de aparências e posições socialmente incorrectas. Depois olhamos para os povos do norte da Europa com admiração, quando lemos que eles sentem como dever (não como obrigação) o pagamento de impostos porque estão a contribuir para todos, quando os seus deputados não têm regalias ou quando os seus gestores públicos ganham menos do que os nossos, mas a sua classe trabalhadora ganha muito mais do que a nossa.

Ou seja, todos trabalham para o bem de todos. Todos contribuem, porque sabem que assim todos têm acesso a melhor qualidade de vida. É disto que se trata, de uma mudança estrutural sim, mas de valores, de conceitos, de que todos estamos interligados e de que todos temos de ser socialmente responsáveis.

Talvez esta crise seja o início de tudo, talvez a "casa esteja em obras" para dar lugar a um espaço mais harmonioso, mais equilibrado, mais justo. Tenho pra mim, que isso só irá acontecer daqui a 3 ou 4 gerações, mas que lá chegaremos... um dia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sou só eu?


Que estou completamente desiludida e desacreditada do meu país? A cada denúncia pública, a cada "roubo" permitido, a cada acto corrupto, ao ver empresas nacionais a fugir para outros países, gentes desesperadas e abandonar tudo em busca de um emprego lá fora, patrimónios familiares (quem os tem) a serem movidos para serem salvaguardados, casas a serem entregues aos bancos, famílias desfeitas, cargos entregues aos amigos dos políticos corruptos com salários megalómanos, desvios de milhões na Madeira e nada se faz... e depois o medo... o medo de perder, o medo de não conseguir alimentar a família, o medo de perder o pouco da vida que se tinha.

Não me apetece continuar aqui...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coisas que dizem por aí e que eu gosto muito


Post da minha amiga querida, life coach, apaixonada em ajudar pessoas a tornarem-se mais inteiras.

1.Ao contrário da maioria dos objectivos que definimos, cuja principal característica deve ser a especificidade, escolher o relacionamento ideal deve basear-se nas característica da pessoas que desejamos e não numa pessoa especifica.
 
Se escolher o X para o meu relacionamento ideal e o X não for recíproco nos seus sentimentos, a situação fica desafiante. No entanto se escolher as características de X que me apaixonam e que quero ver presentes numa relação é provável que o leque de escolhas aumente assim como a possibilidade de reciprocidade.

2.Um homem inseguro e abusador acha mais fácil baixar uma mulher ao seu nível do que subir ao nível dela. Uma relação amorosa deve enriquecer a sua vida e não defini-la!
 
Uma relação deve ser uma sinergia, em que os dois são mais ricos que a individualidade das partes. Quando uma relação não traz valor adicional e uma das partes se anula na dinâmica, estamos perante um alerta! Sempre que sentir que uma relação a está a baixar de nível das duas uma: ou arranja forma de aumentar o nível dele ou salte fora mantendo o seu nível.

3.Sinta-se segura para deixar um companheiro cujas opções a fazem sentir-se insegura.
 
Uma mulher inteligente sabe que não tem que provar ao outro que tem valor, pois está muito consciente do valor que tem e sabe manifesta-lo através dos seus comportamentos de forma consistente.

4.A melhor altura para descobrir o mais possível sobre o seu companheiro é antes de se envolver com ele e não depois!
 
Se ele não a faz sentir-se bem consigo própria, então não é bom para si! Se ele a faz sentir-se bem só de vez em quando, aceite a pessoa e ajude-a a alterar os comportamentos indesejados. Se ele a faz sentir-se bem a maior parte das vezes bem, pois então desfrute ao máximo e alimente a relação com o melhor de si.

É inteligente ser quem é e ser o melhor que pode ser! É inteligente saber dar amor sem desistir do melhor de si! É inteligente viver no presente da relação e apreciá-la como ela é! É inteligente saber que nem todos os dias vão ser os melhores da sua vida, mas que por isso mesmo deve tirar o máximo proveito de todos eles!

Eu não teria dito melhor, para ver o blogue dedicado às mulheres e quem as ama: aqui

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E depois há o amor

Que me aquece e me apetece sorver todo num instante. E que me abraça e me protege e me sorri.

O que sei do medo

O medo é uma doença terrível que contagia, se alastra sorrateiramente e se infiltra no nosso sistema sem darmos por ele. E encontrar o antídoto para o medo é tarefa árdua, dolorosa e nem sempre bem sucedida. E é nesta condição de humanos que vivemos os momentos  de crise, de instabilidade, de insatisfação com a mais limitadora das emoções: o medo. De falhar, de perder, de não sermos aceites ou amados.

E agora eu diria assim: Vamos perder o medo, vamos acreditar, vamos lutar, vamos relaxar, vamos confiar, e tudo ficará bem. Mas não é assim tão fácil. A forma mais simples que encontrei de o encarar é aceitá-lo. Aceitar que sinto medo, assumir que ele está presente é a forma mais simples de lhe tirar algum poder. E depois relaxo um pouco, entrego e parece que fico um pouco melhor. E depois inspiro-me em tudo o que posso e volto a ganhar novo fôlego. Mas o medo permanece, ainda que adormecido.