sábado, 19 de junho de 2010

Não deixas de existir, deixas apenas de ser visto


Há uns bons 7/8 anos li o Ensaio sobre a Cegueira e logo de seguida o Todos os Nomes. Foi nessa altura que me encantei com Saramago. Muito se diz, muito se disse, muita controvérsia, muitos dedos apontados...

Uma coisa é certa, Saramago é e será sempre único. Não que concorde com tudo o que ele disse, mas o que importa ter razão? Ele não se importava se tinha razão. E eu também não quero saber se ele tinha razão.

Temperamento, inspiração, talento, personalidade, genialidade. É o que nos deixas. Até um dia. (Muito longínquo, de preferência)

Sem comentários: