segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Das pequenas coisas da vida


E das mais importantes: os gestos de carinho, os momentos com quem mais amamos, as gargalhadas sonoras que nos fazem encher os olhos de lágrimas, o quentinho do sofá enquanto vemos um filme, as conversas tardias com as amigas de sempre, os passeios à beira-mar, o experimentar um sabor novo, o dançar como se não houvesse amanhã e o amar tudo e todos como se fosse a primeira vez. Ser feliz não por "ter", mas por "ser".  

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tudo é uma questão de cultura


A quebra de estruturas a que assistimos em Portugal, tem a base assente em valores culturais egocêntricos e egoístas aos quais todos nos habituamos a ver desde que nos conhecemos como gente. Temos no sangue uma cultura cheia de histórias de corrupção, fuga a impostos, vidas de aparências e posições socialmente incorrectas. Depois olhamos para os povos do norte da Europa com admiração, quando lemos que eles sentem como dever (não como obrigação) o pagamento de impostos porque estão a contribuir para todos, quando os seus deputados não têm regalias ou quando os seus gestores públicos ganham menos do que os nossos, mas a sua classe trabalhadora ganha muito mais do que a nossa.

Ou seja, todos trabalham para o bem de todos. Todos contribuem, porque sabem que assim todos têm acesso a melhor qualidade de vida. É disto que se trata, de uma mudança estrutural sim, mas de valores, de conceitos, de que todos estamos interligados e de que todos temos de ser socialmente responsáveis.

Talvez esta crise seja o início de tudo, talvez a "casa esteja em obras" para dar lugar a um espaço mais harmonioso, mais equilibrado, mais justo. Tenho pra mim, que isso só irá acontecer daqui a 3 ou 4 gerações, mas que lá chegaremos... um dia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sou só eu?


Que estou completamente desiludida e desacreditada do meu país? A cada denúncia pública, a cada "roubo" permitido, a cada acto corrupto, ao ver empresas nacionais a fugir para outros países, gentes desesperadas e abandonar tudo em busca de um emprego lá fora, patrimónios familiares (quem os tem) a serem movidos para serem salvaguardados, casas a serem entregues aos bancos, famílias desfeitas, cargos entregues aos amigos dos políticos corruptos com salários megalómanos, desvios de milhões na Madeira e nada se faz... e depois o medo... o medo de perder, o medo de não conseguir alimentar a família, o medo de perder o pouco da vida que se tinha.

Não me apetece continuar aqui...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coisas que dizem por aí e que eu gosto muito


Post da minha amiga querida, life coach, apaixonada em ajudar pessoas a tornarem-se mais inteiras.

1.Ao contrário da maioria dos objectivos que definimos, cuja principal característica deve ser a especificidade, escolher o relacionamento ideal deve basear-se nas característica da pessoas que desejamos e não numa pessoa especifica.
 
Se escolher o X para o meu relacionamento ideal e o X não for recíproco nos seus sentimentos, a situação fica desafiante. No entanto se escolher as características de X que me apaixonam e que quero ver presentes numa relação é provável que o leque de escolhas aumente assim como a possibilidade de reciprocidade.

2.Um homem inseguro e abusador acha mais fácil baixar uma mulher ao seu nível do que subir ao nível dela. Uma relação amorosa deve enriquecer a sua vida e não defini-la!
 
Uma relação deve ser uma sinergia, em que os dois são mais ricos que a individualidade das partes. Quando uma relação não traz valor adicional e uma das partes se anula na dinâmica, estamos perante um alerta! Sempre que sentir que uma relação a está a baixar de nível das duas uma: ou arranja forma de aumentar o nível dele ou salte fora mantendo o seu nível.

3.Sinta-se segura para deixar um companheiro cujas opções a fazem sentir-se insegura.
 
Uma mulher inteligente sabe que não tem que provar ao outro que tem valor, pois está muito consciente do valor que tem e sabe manifesta-lo através dos seus comportamentos de forma consistente.

4.A melhor altura para descobrir o mais possível sobre o seu companheiro é antes de se envolver com ele e não depois!
 
Se ele não a faz sentir-se bem consigo própria, então não é bom para si! Se ele a faz sentir-se bem só de vez em quando, aceite a pessoa e ajude-a a alterar os comportamentos indesejados. Se ele a faz sentir-se bem a maior parte das vezes bem, pois então desfrute ao máximo e alimente a relação com o melhor de si.

É inteligente ser quem é e ser o melhor que pode ser! É inteligente saber dar amor sem desistir do melhor de si! É inteligente viver no presente da relação e apreciá-la como ela é! É inteligente saber que nem todos os dias vão ser os melhores da sua vida, mas que por isso mesmo deve tirar o máximo proveito de todos eles!

Eu não teria dito melhor, para ver o blogue dedicado às mulheres e quem as ama: aqui

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E depois há o amor

Que me aquece e me apetece sorver todo num instante. E que me abraça e me protege e me sorri.

O que sei do medo

O medo é uma doença terrível que contagia, se alastra sorrateiramente e se infiltra no nosso sistema sem darmos por ele. E encontrar o antídoto para o medo é tarefa árdua, dolorosa e nem sempre bem sucedida. E é nesta condição de humanos que vivemos os momentos  de crise, de instabilidade, de insatisfação com a mais limitadora das emoções: o medo. De falhar, de perder, de não sermos aceites ou amados.

E agora eu diria assim: Vamos perder o medo, vamos acreditar, vamos lutar, vamos relaxar, vamos confiar, e tudo ficará bem. Mas não é assim tão fácil. A forma mais simples que encontrei de o encarar é aceitá-lo. Aceitar que sinto medo, assumir que ele está presente é a forma mais simples de lhe tirar algum poder. E depois relaxo um pouco, entrego e parece que fico um pouco melhor. E depois inspiro-me em tudo o que posso e volto a ganhar novo fôlego. Mas o medo permanece, ainda que adormecido.