sábado, 25 de dezembro de 2010

Não sei se é da época, mas...

Ando uma pinga amor e adoro sentir-me assim. Parece que apesar de tudo, voltei a acreditar naquele amor estúpido, ridículo, profundo e incondicional que nos faz querer mudar tudo, fazer tudo, ser melhor em tudo. Não falo só do amor romântico, mas também da amizade e da cumplicidade por todas as pessoas especiais que me rodeiam.
E se isto está completamente em desuso, demodé, se são apenas clichés para uma grande parte de pessoas que não têm a coragem para seguir o coração, então eu quero ser uma excepção e viver as emoções que tiver de viver sem condições, rodeios ou receios. No final de tudo, é só isso que importa.
E agora entendo, quando se diz que o amor começa dentro de nós e não fora. Isto é uma condição, independentemente de quem temos à nossa frente no momento.

Because babe, I am madly, deeply, truly, passionately in love with you!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

...

As vezes olho ao espelho e pergunto: "O caminho é suave e liso, porque atiras pedras para a tua frente?"
Nunca sei o que responder...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O drama do açucar

Parece que é assim que a malta tem saído dos supermercados
Eis que surge a notícia que dá conta da falta de matéria prima para a produção de açucar, e é só ver o povo a correr para o supermercado de taco de basebol na mão a tentar arranjar o malvado do pacote que lhe vai garantir a sobrevivência. "Ai de quem me leve o último pacote, que eu começo a mandar para todo o lado até vos partir os dedinhos todos."  E o que acontece, senhores??? Pois que esgota num fim-de-semana! Pronto, é isto, basta uma notíciazita e já há quem leve aos 12Kg para casa, não vá a plantação da cana resolver esfumar-se no ar tipo "não me apetece continuar a viver, tá!"!

Bliss**

Quando percebemos o quão errados estamos, o quão pouco nos entregamos, o quão mal analisamos os factos, o pouco que empreendemos por medo e o tanto que podiamos ter dado e vivido, devemos parar de fazer o que seja que estamos a fazer... e reavaliar tudo. E eis que nó se desata...

Ficamos tristes ao descobrir que o medo era a palavra de ordem, mas felizes por nos termos libertado dele. E finalmente em vez de batermos na tecla do "não quero isto", descobrimos que existe outra e que diz "agora sei exactamente o que quero".
É esta a magia da vida.

What I really really want for 2011

Is Love!
I'm looking for love. Real love. Ridiculous, inconvenient, consuming, can't-live-without-each-other love.
Carrie Bradshaw

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

#?#

E quando vais ler no blog coisas que tu própria escreveste há uns meses atrás e te apercebes que respondem com precisão ás perguntas que tens na cabeça? É que se ainda existiam dúvidas, deixaram de existir...

Momentos de luxo


Utilizamos tantos clichés sobre aproveitar o momento, viver intensamente cada instante, "carpe diem"... Mas será que a maioria de nós sabe realmente aplicá-los ao nosso dia-a-dia, ou serão apenas coisas que se dizem porque encaixa sempre bem?
Esta semana li uma entrevista onde se descrevia o luxo como "o saber apreciar cada momento". Beber um copo de vinho e conseguir sentir o aroma da alfazema e da macieira que cresce junto à vinha; passear o cão e ouvir o cantar dos pássaros; ler um livro à lareira num dia de chuva e não querer estar em mais lado nenhum a não ser naquele. Momentos de luxo, descreveu.
Quantas vezes aplicamos isto, num dia normal ?
Quantas vezes apreciamos o que temos em vez de nos queixarmos do que não temos?
Quantas vezes nos sentimos gratos por estarmos num local, com alguém especial, em vez de estarmos a pensar naquela proposta que temos de enviar no dia seguinte?
Quantas vezes nos permitimos apreciar as cores de um dia de Outono?
Quantas vezes nos sentimos gratos por estarmos vivos?
Quantas vezes temos consciência daquilo que nos mantém vivos: a respiração?

A sério, quantas vezes?

Quando se vive um momento à espera do seguinte, chegamos ao final da vida com a sensação de que não vivemos nenhum.