quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

I'm So Vintage

A partir de agora aqui. Até já!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O meu pai era africano (filho de branca tuga e loira e de pai mulato), nascido e criado em África. Nunca fui visitar as origens que me deram o tom de pele e cabelos engrenhados, mas gostava. Ah se gostava.
Vai daí, tenho uma paixão enorme por tudo o que representa a terra-mãe, mas do que eu gostava mesmo era de partir mochila ás costas e instalar-me no meio daquelas crianças de sorriso rasgado e brincadeira inocente, onde não há espaço para mimalhices de playstation, ténis da moda ou telemóvel. Conhecer as pessoas, os costumes, viver como eles durantes uns tempos. E aprender. Temos tanto para aprender com quem do nada, faz tudo (ou quase tudo).




Clap Clap Clap

Foi só o que me apeteceu fazer quando vi a interpretação desta grande senhora do cinema.




The Iron Lady (2011)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Do bom que se faz em Portugal






A Xuz nasceu da ideias de duas mulheres que quiseram recriar as antigas socas. E conseguiram!
www.xuz.com.pt

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

"Crónicas de uma morte anúnciada"*


Porque é que quando tudo está bem, quando a vida te corre bem na maioria das áreas tu começas a ter medo de perder tudo aquilo que conquistaste? E que na realidade não é teu e nunca será, é apenas um empréstimo para que possas usufruir enquanto podes. E usufruir bem, porque não há margem para arrependimentos.
Parece que sabes que um dia tudo vai mudar, um dia as coisas que agora tens como tuas, vão acabar por deixar de ser. E preparas-te diariamente para isso, principalmente para não sofreres tanto a perda.
Se está certo? Não, não está mas é apenas um mecanismo de defesa.
Acho que tenho de descobrir e começar a viver o meu propósito para dar sentido a tudo isto.

(*título do livro de Gabriel Gacia Marquez, editado em 1981)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Das pequenas coisas da vida


E das mais importantes: os gestos de carinho, os momentos com quem mais amamos, as gargalhadas sonoras que nos fazem encher os olhos de lágrimas, o quentinho do sofá enquanto vemos um filme, as conversas tardias com as amigas de sempre, os passeios à beira-mar, o experimentar um sabor novo, o dançar como se não houvesse amanhã e o amar tudo e todos como se fosse a primeira vez. Ser feliz não por "ter", mas por "ser".  

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tudo é uma questão de cultura


A quebra de estruturas a que assistimos em Portugal, tem a base assente em valores culturais egocêntricos e egoístas aos quais todos nos habituamos a ver desde que nos conhecemos como gente. Temos no sangue uma cultura cheia de histórias de corrupção, fuga a impostos, vidas de aparências e posições socialmente incorrectas. Depois olhamos para os povos do norte da Europa com admiração, quando lemos que eles sentem como dever (não como obrigação) o pagamento de impostos porque estão a contribuir para todos, quando os seus deputados não têm regalias ou quando os seus gestores públicos ganham menos do que os nossos, mas a sua classe trabalhadora ganha muito mais do que a nossa.

Ou seja, todos trabalham para o bem de todos. Todos contribuem, porque sabem que assim todos têm acesso a melhor qualidade de vida. É disto que se trata, de uma mudança estrutural sim, mas de valores, de conceitos, de que todos estamos interligados e de que todos temos de ser socialmente responsáveis.

Talvez esta crise seja o início de tudo, talvez a "casa esteja em obras" para dar lugar a um espaço mais harmonioso, mais equilibrado, mais justo. Tenho pra mim, que isso só irá acontecer daqui a 3 ou 4 gerações, mas que lá chegaremos... um dia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sou só eu?


Que estou completamente desiludida e desacreditada do meu país? A cada denúncia pública, a cada "roubo" permitido, a cada acto corrupto, ao ver empresas nacionais a fugir para outros países, gentes desesperadas e abandonar tudo em busca de um emprego lá fora, patrimónios familiares (quem os tem) a serem movidos para serem salvaguardados, casas a serem entregues aos bancos, famílias desfeitas, cargos entregues aos amigos dos políticos corruptos com salários megalómanos, desvios de milhões na Madeira e nada se faz... e depois o medo... o medo de perder, o medo de não conseguir alimentar a família, o medo de perder o pouco da vida que se tinha.

Não me apetece continuar aqui...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coisas que dizem por aí e que eu gosto muito


Post da minha amiga querida, life coach, apaixonada em ajudar pessoas a tornarem-se mais inteiras.

1.Ao contrário da maioria dos objectivos que definimos, cuja principal característica deve ser a especificidade, escolher o relacionamento ideal deve basear-se nas característica da pessoas que desejamos e não numa pessoa especifica.
 
Se escolher o X para o meu relacionamento ideal e o X não for recíproco nos seus sentimentos, a situação fica desafiante. No entanto se escolher as características de X que me apaixonam e que quero ver presentes numa relação é provável que o leque de escolhas aumente assim como a possibilidade de reciprocidade.

2.Um homem inseguro e abusador acha mais fácil baixar uma mulher ao seu nível do que subir ao nível dela. Uma relação amorosa deve enriquecer a sua vida e não defini-la!
 
Uma relação deve ser uma sinergia, em que os dois são mais ricos que a individualidade das partes. Quando uma relação não traz valor adicional e uma das partes se anula na dinâmica, estamos perante um alerta! Sempre que sentir que uma relação a está a baixar de nível das duas uma: ou arranja forma de aumentar o nível dele ou salte fora mantendo o seu nível.

3.Sinta-se segura para deixar um companheiro cujas opções a fazem sentir-se insegura.
 
Uma mulher inteligente sabe que não tem que provar ao outro que tem valor, pois está muito consciente do valor que tem e sabe manifesta-lo através dos seus comportamentos de forma consistente.

4.A melhor altura para descobrir o mais possível sobre o seu companheiro é antes de se envolver com ele e não depois!
 
Se ele não a faz sentir-se bem consigo própria, então não é bom para si! Se ele a faz sentir-se bem só de vez em quando, aceite a pessoa e ajude-a a alterar os comportamentos indesejados. Se ele a faz sentir-se bem a maior parte das vezes bem, pois então desfrute ao máximo e alimente a relação com o melhor de si.

É inteligente ser quem é e ser o melhor que pode ser! É inteligente saber dar amor sem desistir do melhor de si! É inteligente viver no presente da relação e apreciá-la como ela é! É inteligente saber que nem todos os dias vão ser os melhores da sua vida, mas que por isso mesmo deve tirar o máximo proveito de todos eles!

Eu não teria dito melhor, para ver o blogue dedicado às mulheres e quem as ama: aqui

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E depois há o amor

Que me aquece e me apetece sorver todo num instante. E que me abraça e me protege e me sorri.

O que sei do medo

O medo é uma doença terrível que contagia, se alastra sorrateiramente e se infiltra no nosso sistema sem darmos por ele. E encontrar o antídoto para o medo é tarefa árdua, dolorosa e nem sempre bem sucedida. E é nesta condição de humanos que vivemos os momentos  de crise, de instabilidade, de insatisfação com a mais limitadora das emoções: o medo. De falhar, de perder, de não sermos aceites ou amados.

E agora eu diria assim: Vamos perder o medo, vamos acreditar, vamos lutar, vamos relaxar, vamos confiar, e tudo ficará bem. Mas não é assim tão fácil. A forma mais simples que encontrei de o encarar é aceitá-lo. Aceitar que sinto medo, assumir que ele está presente é a forma mais simples de lhe tirar algum poder. E depois relaxo um pouco, entrego e parece que fico um pouco melhor. E depois inspiro-me em tudo o que posso e volto a ganhar novo fôlego. Mas o medo permanece, ainda que adormecido.