quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como eu adoro as tendências Vintage





Where there is a will, there is a way


Normalmente fazemos escolhas, porque há algo que nos incomoda ou porque há algo que nos apaixona e nos faz querer ir em frente. A primeira hipótese é a mais comum, porque quando está tudo "bem" na nossa vida, não nos sentimos tão pressionados a fazer escolhas.
Mas o essencial, raramente paramos para analisar. O que está por detrás desse "sentimento" que nos faz tomar as decisões, traçar novos caminhos ou alterar rotas? Sempre ouvi dizer que qualquer pessoa é movida por apenas duas coisas: o medo ou a paixão. Todas as nossas atitudes, baseadas em crenças, experiências e conceitos impulsionam uma das duas opções. Ou as duas, em situações diferentes.
As vezes é tão simples como fazer as perguntas certas: o que está por detrás das minhas atitudes, o que me faz escolher assim? É o entusiasmo, a paixão, a alegria, o amor? Ou é o medo de não ser suficientemente boa, o medo de não ser aceite, de não ser amada, o medo de não conseguir? Quando respondemos com sinceridade, o nó começa a desfazer-se. Podemos fazer escolhas de uma forma mais consciente e mudar o que nos atrapalha o caminho e o caminho esse... só existe, quando há uma vontade.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E era mesmo isto...

Emoção, precisa-se!

Fala-se muito de amor por estes dias, quando o romantismo perdeu o sentido para as redes sociais, a superficialidade e o individualismo. Talvez seja porque o amor é como uma espada de dois gumes, onde numa ponta está a satisfação plena e na outra o sofrimento.

Mas segundo a psicologia isto começa bem cedo, na relação com os pais onde os adultos tendem a recriar relações afectivas com base nas que tiveram com um dos progenitores. De uma forma totalmente inconsciente, dizem. Poucos têm consciência desse facto e os que têm, tentam reverter a situação a seu favor, porque sabem que numa era onde a economia é uma balança desgovernada, o tempo disponível parece ter desaparecido e as horas dedicadas a empregos mal pagos tomam contam da nossa vida, os afectos parecem ser a única fonte de equilíbrio e todo o investimento que permita viver relações saudáveis parece fazer sentido. Afectos da família, dos amigos, afectos românticos, são as pedras basilares de quem quer sobreviver nesta era tecnológico-individual-narcisisto-psico-socio-dependente.

E já dizia Charlie Chaplin que não precisamos de máquinas, mas sim de humanidade, não precisamos de mais inteligência e sim de mais afecto e doçura. É isso que nos dá a força necessária para enfrentar o mundo, tomar rédeas da nossa vida e querer fazer mais e melhor. Não é o emprego, nem o dinheiro, nem o estatuto, nem o carro ou a casa e nem o somatório de parceiros sexuais ou as relações superficiais. É o amor, a emoção, é a entrega, é o prazer que dá ver alguém que amamos feliz, é a partilha... é tudo o que nos aquece e nos faz sentir os mais importantes, os mais felizes, os mais realizados. E claro que é fundamental sermos realizados profissionalmente, termos dinheiro suficiente para termos conforto e momentos de prazer, mas no fim de contas, o que interessa isso tudo se não tivermos com quem partilhar?