domingo, 11 de abril de 2010

Adopção

É um dos meus sonhos. Adoptar. Sei que cá é difícil, colocam muitos entraves e depois vêm dizer que os candidatos a pais não os querem... Não é bem assim... Conheço histórias que contam o oposto e conheço outras de pais que foram buscar meninos à Guiné ou a Cabo Verde. Porque é mais fácil. Basta ter dinheiro e um advogado.. e não me parece que queiram crianças caucasianas oriundas de África, pois não?

Quem é sozinho, não pode...
Quem pode ter filhos biológicos, vai para o fim da lista...
Se um dos dois é doente, não pode...
Se ganham pouco, não podem...
Se forem casados ou em união de facto há menos de 4 anos, têm de esperar...

Se há entraves do lado dos candidatos que querem crianças até aos 3 anos, saudáveis e etc..., também os há do outro lado. Tenho pra mim que deviam existir agências de adopção como em muitos países. Não garantem o sucesso da adopção, mas podem ajudar muito.

E se uma mão lava a outra, as duas lavam a cara - diz o povo e muito bem!

5 comentários:

Gonçalo disse...

No outro dia apercebi-me do fenómeno das famílias de acolhimento a crianças com alguma doença crónica. Fiquei com a sensação que será um processo mais ligeiro.

Um beijinho grande para ti *:)

P.S.: Mandei-te um mail.

Anónimo disse...

eu tb gostava de adoptar

bj

Kelly disse...

Gonçalo: já vi o teu email, mas como não parei em casa durante o fds, ainda não tive tempo de te responder.

Beijinhos.

Ginger disse...

Tenho uma amiga desesperada, há espera há anos! :s

Não percebo a demora... não percebo mesmo. Estão as crianças em instituições, sem um abraço de mãe ou de pai. Uma tristeza.

Eli disse...

Olá!

Eu concordo contigo. Sendo o nosso país tão solidário, devia ter mais meios para ajudar em factos concretos. Adoptar é um deles. A minha amiga de infância foi adoptada. Eu tive uma sorte enorme de ela ter ido para lá (perto da minha casa) quando eu andava no primeiro ano, (tínhamos seis anos,) pois não havia mais nenhuma menina lá da minha idade. Sei que o processo nunca terminou, estando sempre ela com uma "suposta família de acolhimento". Imagina só durante quantos anos isto foi e nunca foi concluído. Nós dizemos que o que importa é o coração e "quem dá o pão dá a educação". Ela trata-os como se fossem pais. No entanto, penso que aquela família gostaria que tudo tivesse sido legalizado... Enfim...

:)